No Brasil
a história da Educação a Distância incia-se em 1904: escolas
intenacionais, que eram instituições privadas, ofereciam cursos
pagos, por correnspondência; 1922 – Rádio Sociedade do Rio de
Janeiro: plano de formação educacional através da radiodifusão;
1941- Instituto Universal Brasileiro, curso por correspondência;
Década de 70: Fundação Roberto Marinho- programa de educação
supletiva a distância (TELECURSO); 1994: expansão da internet no
âmbito universitário; E-learning. O espaço virtual, como
modalidade ao processo ensino-aprendizagem, tem se consolidado nos
últimos anos. Aumentando os cursos de curta duração, graduação e
pós-graduação.
Dentro
das possibilidades o ensino a distância ou e-lerning propicia e
amplia o treinamento, o aluno aprende de acordo com seu próprio
ritmo, seu interesse e motivação. Ocorrendo de duas formas;
unidirecional e bilateral. Atendendo ao perfil dos “aprendentes”
que buscam educação permanente (por toda a vida) e remota (nas mais
longínquas regiões); querem cursos flexíveis – tempo de curso,
espaço de aprendizagem e assistência ao aluno; buscam novos espaços
de aprendizagem (podem estar juntos fisicamente ou interligados por
TIC como AVAs, videoconferências, webconferências, blogs,
comunidades virtuais, wikis); estão mais focados em ter a
“competência em...” do que “concluir o...”; precisam se
hábeis em selecionar a informação certa no momento correto,
sabendo descartá-la ou utilizá-la em novas situações; precisam
aprender a aprender (autoaprendizado); ser multicompetentes, fazer
trocas comunicativas significativas e compartilhar conhecimento.
Pensando
em seus limites, uma instituição provedora de Educação a
Distância deve descontruir o conceito instituído pela educação
tradicional; os preconceitos sociais e construir o pensamento
voltado para a sociedade da informação e do conhecimento,
acompanhando as demandas dos estudantes. Considerando que não existe
modelos ideais e sim modelos mais adequados para determinado público
e para alcançar determinados objetivos educacionais e que o melhor
modelo respeita o momento de aprendizagem do aluno, lhe possibilita
transitar entre diferentes modalidades (presencial, a distância ou
misto) e favorecer espaços formais e informais de aprendizagem.
As
características dos materiais didáticos devem ser claros, ágeis e
leves, visualmente atraentes, construídos a partir da realidade
público-alvo, linguagem acessível e capaz de considerar as
diferenças regionais, padronização no estilo, diversificados, de
fácil manuseio, de rápida atualização, motivadores, com aspectos
lúdicos, jogos e desafios, integrados e complementares e capazes de
promover a participação ativa (com dinâmicas e estudo de caso).
Mostrar, sobretudo, a utilizar estas novas aquisições não só para
o desenvolvimento pessoal, como também para o coletivo, ou seja,
Educação a distância a serviço do bem comum, orientada para a
formação humana para a inclusão de todos ao acesso dos bens
culturais e ao conhecimento, está, assim, a serviço da diversidade
e da equidade. Numa sociedade altamente competitiva, pequenos
detalhes são responsáveis por sucesso e fracasso. A palavra-chave
dessa nova era é inovação e mudança.
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