sexta-feira, 13 de julho de 2012

Produção de Mterial Didático Impresso para a Educação a Distância

O filme “A Supremacia Bourne”, segundo da famosa trilogia, prende a atenção do espectador com uma excelente trama e cenas de ação de tirar o fôlego.
No início do filme, há uma seqüência envolvendo três personagens:
  1. Jason Bourne;
  2. Marie, a namorada de Bourne;
  3. Um atirador.
Assista à sequência clicando no link
ittoretti.com/b



ourne.wmv


Homem com amnésia resgatado quase morto, com ferimentos de balas com número da conta de um banco. Sem identidade nem passado, possui muitos talentos, que sugerem um passado perigoso.

Nesse trecho epecífico, observo uma ansiedade muito grande após acordar de pesadelos frequentes, registrando num caderno, dados que possam ajudá-lo a se recordar de seu passado, como que se estivesse encaixando um quebra cabeça.
Ao ler o caítulo 2, pude relacionar o trecho do filme com as características distintivas de materiais diáticos para EAD, representadas pelo tripé que sustenta o desenho instrucional de cada aula:
1. objetivos claros e precisos.
2. linguagem cuja forma e significado sejam claros e contextualizados, associados a uma arquitetura da informação bem articulada.
3. aprendizagem centrada em atividades que incentivem a construção do conhecimento e a resolução de problemas.


Estamos analisando o comportamento de uma pessoa em um contexto muito restrito do filme, o filme é uma espécie de quebra-cabeça, com peças obtidas a partir de variadas cenas. Assim como o ensino presencial ou distância, o trabalho do professor depende de uma peça central para definir a imagem de sucesso no ensino e aprendizagem. Essa peça, quem coloca é o aluno... Essa peça é o aluno.
Abraço,
Glenda


Cinema Moodle
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Olá Pessoal!
Daremos início agora à Etapa 3: “Vou por aqui e você?”.
Esta etapa tem início no dia 8/agosto, às 10h, e término no dia 22/agosto, às 09h55min.
A participação no Fórum encerra-se no dia 17/agosto, às 09h55min.
O envio das Tarefas da Etapa 3 deverá ser realizado até o dia 22/agosto, às 09h55min.
Para esta Etapa será necessário o estudo da Aula 9. De igual modo, vocês precisarão participar do nosso 3º Fórum – “Alice, o gato e a autonomia do aluno”. Assim, temos as seguintes orientações para o Fórum:
a Fagulha
"Se examinarmos esses ambientes virtuais de aprendizagem, nos damos conta de que a aprendizagem, na Educação a Distância, nãoprecisa consistir somente da recepção de uma intensa carga de conteúdos. A aprendizagem pode acontecer, facilmente, e talvez, acimade tudo, por meio de ações pedagógicas independentes, por parte dos próprios estudantes.
Mais que isso, o ambiente digital de aprendizagem promove o desenvolvimento da aprendizagem autônoma. O auto-direcionamento, que deve ser sempre um pressuposto para alunos da Educação a Distância, pode ser elevado, com a ajuda de um computador pessoal, a um nível qualitativamente superior. Seria irresponsável não fazer uso dessas novas chances de otimização pedagógica". (Otto Peters)
a Ação 1
Levando em consideração a passagem de autoria de Otto Peters, apresente um texto que revele o que, em sua opinião, representa o maior problema para a autonomia do aluno da EaD que estuda via mídia impressa.
Utilize para isso, no máximo, 80 palavras.
a Ação 2
A partir do dia 13 de agosto, acesse o link disponível na Plataforma (Etapa 3) e assista ao trecho do filme Alice no País das Maravilhas para participar da 2ª Fase deste Fórum (seu tutor vai orientá-lo oportunamente).
a Réplica
Comente o texto de pelo menos um colega sugerindo de que forma a Arquitetura da Informação, na mídia impressa, pode contribuir para solucionar o problema apontado.
Utilize para isso, no máximo, 80 palavras.
Atenção: não participe deste Fórum sem ter lido a Aula 9 que focaliza a Arquitetura da Informação em Materiais Didáticos para EaD.
Observação: logo mais apresentarei informações sobre a Tarefa “Rede Social – Eu, arquiteto da informação” e o Quiz “A arte de criar espaços”.
Abraços,
Flavio piscando
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Ação 01 com réplicas

Oi, Flávio!!
Penso que o maior problema para a autonomia do aluno da EaD que estuda via mídia impressa, seja a organização estrutural da informação a ser oferecida (produto) de acordo com o meio que essa informação é veiculada e o propósito a que presta.
Se a combinação entre a organização do conteúdo em categorias e a criação de uma interface, no caso de materiais didáticos, não oferecer ao aluno não apenas um conteúdo substancial, mas também o máximo de possibilidades de desdobramentos daquele conteúdo, para que ele possa percorrer rotas diversas de estudo, esse material impresso não irá permitir que o aluno "navegue" pela aula.
Por isso é importante utilizar recursos para disponibilizar informações ao conteúdo central, como: caixa de ênfase, caixa de eplicação expandida, caixa de dicionário, caixa de informação e caixa de associação.
Permitindo assim, múltiplos desdobramentos, estruturação da nformação de acordo com diversos propósitos educativos, auxiliando a construção do conhecimento para ultrapassar o ambiente estritamente acadêmico.

Abraço,
Glenda





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Olá, Flávio!!
A interação, a comunicação e a escrita voltado para EAD, em qualquer área de saber, depende, para sua eficácia, de o professor produzir um texto com elementos fundamentais para a boa comunicação escrita. Deve compreender e provilegiar na redação do material didático: um texto claro; um texto rápido; um texto consistente; e que ofereça sempre que possível, conexões com outross textos, outras mídias, outras situações de forma a favorecer, a subsidiar a imaginação/abstração do aluno. Essa multiplicidade é essencial para a criação de um texto dialógico, ou seja, que traz pistas de outros textos, diverentes pontos de vista, e desdobramento diversos.



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Realmente, o desenvolvimento sistemático de materiais e processos educativos visando a alta qualidade de aprendiagem. É um processo que ocorre em vários níveis, desde a análise das demandas até a elaboração de uma aula, com o objetivo de buscar por melhor ensino e melhor aprendizagem.
Esclarecer metas e critérios de avaliação, usar de exemplos e analogias, incentivar o processamento e a aplicão dos conhecimentos e o tipo de linguagem utilizada em materiais para EaD tem importância decisiva e pode favorecer ao aluno a interatividade, o desenvolvimento e a provocação.


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Devemos realizar sempre uma única pergunta: O uso da linguagem. Por que tanta preocupação e tanto cuidado?


Ao escrever a sua aula para EAD, faça uso da linguagem em tom dialógico. Ponha-se no lugar do aluno. Não é mais agradável, ao estudar uma aula, ler um texto que conversa com você? Fuja das generalizações e das expressões vagas; use pronomes pessoais e frases retóricas. Tanto quanto possível, use palavras curtas, orações pequenas, períodos curtos, parágrafos pequenos. Evite as duplas negativas. Prefira um vocabulário familiar ao aluno. Opte pelos verbos ativos, pela ordem direta, cuidando da ordenação de vocábulos. Ao mencionar termos técnicos ou científicos, apresente-os aos poucos. De preferência, fuja deles se puder. A linguagem clara, objetiva, direta, amigável, simples e enxuta numa aula faz com que o aluno a “ouça” e o estimula — ele ficará na boa expectativa de “ouvir” a próxima.
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Limitações como a impossibilidade de representação de movimento e a menor interação entre pares devem ser consideradas quando da elaboração de aulas voltadas para a mídia impressa.
Restrições relativas à baixa capacidade leitora e ao hábito associado à informação visual são questões de relevância primordial ao se considerar, especificamente, a educação a distância.
Nesse sentido, elementos imagéticos podem contribuir bastante para maior eficácia na aprendizagem, especialmente se utilizados de acordo com as especificidades de cada área ou disciplina a que se destinem.



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A educação a ditância separa o momento da produção (do professor) do momento da recepção (do aluno). Costuma-se dizer que o maior problema que o professor enfrenta ao escrever uma aula EaD é o de que ele não vais junto com a aula que escreve. Não vai junto, não pode explicar de novo e não pode olhar para o aluno e perceber que ele não entendeu.
Ensinar: a forma mais elevada de compreensão.
O trabalho do professor apenas é conseqüencial no momento em que é compreendido pelos estudantes...
Ensinar tanto educa quanto seduz futuros estudantes...
Grandes professores estimulam a aprendizagem ativa, não a passiva, e encorajam seus alunos a serem críticos, pensadores criativos, com a capacidade de prosseguir aprendendo...
De fato, como Aristóteles disse, “Ensinar é a forma mais elevada de compreensão”(BOYER, 1990).
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Ação 02 com réplicas



Olá, Flávio!

Ao assistir o trecho do filme, uma passagem me chamou muita atenção, ou seja, o diálogo entre a Alice e o gato, como:
"-Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui? -Isso depende muito de para onde queres ir? respondeu o gato. -Preocupa-me pouco aonde ir? disse Alice. -Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas ? replicou o gato."
(Lewis Carroll -Alice no País das Maravilhas)


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Há também, não nesse vídeo, porém no livro o diálogo entre Alice e a Duquesa: "...e a moral disso é... Seja aquilo que você pareceria ser, ou então, dizendo de um modo mais simples, Nunca imagine que não ser diferente daquilo que pode parecer aos outros que você fosse ou pudesse ter sido não seja diferente daquilo que tendo sido poderia ter parecido a eles ser diferente.

 "Acho que eu compreenderia melhor", diz Alice muito educadamente, "se pudesse ver tudo isso escrito; não consigo acompanhar muito bem o que a senhora diz." "Isso não é nada diante do que eu poderia dizer, se quisesse", responde a Duquesa, em tom satisfeito.
Observe, a dificuldade da Alice e o que aponta como facilitador para entender o que Duquesa quiz dizer.
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 Relacione os questionamentos de Alice com o cotidiano dos alunos. Logo no início do livro, o autor informa a protagonista que adorava fingir que era duas pessoas. Mais adiante, ela começa a questionar a própria identidade, devido às sucessivas mudanças de tamanho, e passa a pensar em todas as meninas de sua idade, "para ver se teria se transformado em algumas delas". Essa questão é uma das preocupações centrais do universo infantil e adolescente. Poucos escritores compreenderam tão profundamente quanto Lewis Carroll a inadequação que as crianças sentem diante das mudanças do corpo e das regras implacáveis dos adultos.
Coloque em discussão com a classe as maneiras que os adolescentes encontram para construir sua identidade, entre as quais a absorção dos valores e do estilo de vida da turma de amigos. 

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 O diálogo do gato com a Alice e o diálogo da Alice com a Duquesa, apontam para a importância do jogo com as palavras e da capacidade de argumentação para que os diálogos tenham sentido e o emissor e receptor consigam se entender.

Abraço,

Glenda

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Ação 3


Título: Eu Arquiteto da Informação

Texto:

Alice no País das Maravilhas – Lewis Carroll (Inglaterra, 1832/1898)

1.      Entrando na toca do coelho

Alice começa a enfadar-se de estar sentada no buraco junto à irmã e não ter nada que fazer: uma ou duas vezes espiara furtivamente o livro que ela estava lenda, não tinha figuras nem diálogos: “e de que serve um livro” – pensou Alice – “sem figuras nem diálogos?”.

Assim meditava, ponderando (tanto quanto podia, pois o calor a deixava sonolenta e entorpecida) se o prazer de tecer uma grinalda de margaridas valeria o esforço de levantar-se e colher flores, quando de súbito um Coelho Branco de olhos róseos passou perto dela. Não havia nada de notável nisso; nem Alice achou tão extraordinário ouvir o Coelho murmurar para si mesmo: “ – Ai, meu Deus! Vou chegar atrasado!” – (quando pensou nisso bem mais tarde, ocorreu-lhe que devia ter-se espantado; na hora pareceu-lhe natural). Mas quando o Coelho tirou um relógio do bolso do colete e deu uma espiada apressando-se em seguida, Alice levantou-se sem demora, pois assaltou-se a ideia de que jamais vira na vida um coelho de colete e bolso, e muito menos com relógio dentro. Ardendo de curiosidade, correu atrás do Coelho campo afora, chegando justamente a tempo de tê-lo enfiar-se numa grande toca sob a cerca.

Logo depois, Alice entrou atrás dele, sem pensar sequer em como sairia dali outra vez. A toca do Coelho se alongava em linha reta como num túnel, e de repente abria-se uma fossa, tão de repente que Alice não teve nem um segundo para pensar em parar, antes de ver-se caindo no que parecia um poço profundo.

Coelho, Nelly Novaes, Literatura infantil: teoria, análise, didática – 1ª Ed. – São Paulo: Moderna, 2000.

Caixa de explicação expandida
ELOS ENTRE A LITERATURA E A VIDA
Escrito para criança, introduz o maravilhoso na própria realidade cotidiana e os funde de tal maneira que se torna impossível separar-mos o que seria fantasia do real.
O que parece brincadeira gratuita é, em essência, uma análise lúcida dos exageros a que as convenções dominantes estavam submetendo os homens.
Sem dúvida, o sucesso deste livro entre crianças se deu à transfiguração simbólica das situações reais; a qual, por sua originalidade, inesperado e comicidade, continua seduzindo os pequenos leitores. Nesses últimos anos, Alice... vem sendo redescoberta pelos adultos e reinterpretada através de diferentes perspectivas.


Caixa de associação
DA NARRATIVA MARAVILHOSA PARA ANARRATIVA REALISTA
Carroll escreveu-a durante o reinado da rainha Vitória, na Inglaterra (a quem enfatiza no livro), e em plena vigência do racionalismo “vitoriano”. As críticas feitas à excessiva lógica que então pretendia governar a vida das pessoas, e também a submissão do pragmatismo necessário ao aproveitamento do tempo, etc.
Na verdade, Carroll realiza em Alice no País das Maravilhas uma lúcida crítica aos costumes ou equívocos da civilização do seu tempo, atingindo especialmente as falhas do sistema de ensino vigente.
Sobre o mesmo gênero: Aventuras de Robison Crusoé (1719); Vinte Mil Léguas Submarinas (1870); Os Três Mosqueteiros; Os Novos Contos de Fadas (1856); Aventuras de Pinóquio (1881); Coração (1886)...
 



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