sexta-feira, 27 de julho de 2012

ETAPA UM -Veja lá como fala... E como faz!

Material impresso como recurso educacional: isso é história?


As práticas seculares de ouvir e contar histórias fazem parte das
razões pelas quais os materiais impressos exercem um importante
papel na Educação a Distância. Além de serem bastante familiares,
compreendidos e aceitos pelos leitores, a utilização desses materiais
está associada a vantagens, tais como a flexibilidade de estudo no
tempo e no espaço, as diferentes rotas de navegação decorrentes
de uma arquitetura de informação bem articulada, sua adequação
para a oferta de grandes quantidades de conteúdo e, especialmente,
seu incomparável potencial de inclusão social. Limitações como a
impossibilidade de representação de movimento e a menor interação
entre pares devem ser consideradas quando da elaboração de aulas
voltadas para a mídia impressa. Restrições relativas à baixa capacidade
leitora e ao hábito associado à informação visual são questões de
relevância primordial ao se considerar, especificamente, a educação
a distância. Nesse sentido, elementos imagéticos podem contribuir
bastante para maior eficácia na aprendizagem, especialmente se
utilizados de acordo com as especificidades de cada área ou disciplina
a que se destinem.

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Desenho instrucional
em materiais
didáticos impressos
– uma boa idéia!

Desenho Instrucional é o desenvolvimento sistemático de materiais
e processos educativos visando à alta qualidade da aprendizagem.
No que se refere à Educação, o desenho instrucional é um processo que
ocorre em vários níveis, desde a análise das demandas de aprendizagem
em um determinado contexto educacional até a elaboração de uma
aula, todos evidenciando e repetindo um mesmo objetivo: a busca
por melhor ensino e melhor aprendizagem. Uma das limitações de
materiais textuais é a menor possibilidade de interação que oferece.
Estratégias que favorecem a interação em materiais impressos
consistem, em grande medida, na formalização e codificação de
informações normalmente comunicadas de outras maneiras a um
estudante típico, em uma sala de aula presencial. Esclarecer metas
e critérios de avaliação, usar de exemplos e analogias, incentivar o
processamento e a aplicação dos conhecimentos são algumas dessas
estratégias. O tipo de linguagem utilizada em materiais impressos para
a Educação a Distância tem importância decisiva e pode favorecer ao
aluno a interatividade, o envolvimento e a provocação.

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Linguagem:
significado e
funções

Língua é o sistema de comunicação e expressão de um povo,
nação, país, etc., que permite a expressão e comunicação de
pensamentos, desejos, emoções. A linguagem é qualquer conjunto de
símbolos usados para codificar ou decodificar dados, qualquer sistema
de sinais ou signos, através dos quais dois ou mais seres se comunicam
entre si para transmitir e receber informações, avisos, expressões
de emoção ou sentimento. Embora seja possível representar idéias
usando as linguagens numérica, matemática e musical, dentre
outras, tais representações dependeram de intensas discussões, que
se deram presencialmente ou a distância, e que passaram pelo uso
da língua, falada ou escrita. O material impresso voltado para EAD,
em qualquer área de saber, depende, para sua eficácia, de o professor
conseguir produzir um texto com elementos fundamentais para a boa
comunicação escrita. Quem escreve aulas para EAD deve compreender
e privilegiar cinco elementos durante a redação do material didático:
um texto claro, em que o tema e as informações importantes
sejam tratados com precisão; um texto que procure ser rápidona
comunicação do conteúdo; um texto consistente, e que ofereça,
sempre que possível, conexões com outros textos, outras mídias,
outras situações de forma a favorecer, a subsidiar a imaginação/
abstração do aluno. Essa multiplicidade é essencial para a criação de
um texto dialógico, ou seja, que traz pistas de outros textos, diferentes
pontos de vista, e desdobramentos diversos. A produção de uma aula
impressa para EAD envolve selecionar os itens de interesse para o
tema em questão e, em seguida, combiná-los de forma a provocar
um efeito de sedução/convencimento que leve o aluno a aprender a
partir do que foi escrito. Após uma primeira seleção e combinação de
conteúdos, é fundamental a avaliação de acordo com os elementos
mencionados acima e sua reescrita, quando percebermos que o texto
produzido não atende às expectativas de um bom processo de ensino
e aprendizagem.

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O uso da linguagem.
Por que tanta
preocupação e tanto
cuidado?

Ao escrever a sua aula para EAD, faça uso da linguagem em tom
dialógico. Ponha-se no lugar do aluno. Não é mais agradável,
ao estudar uma aula, ler um texto que conversa com você? Fuja das
generalizações e das expressões vagas; use pronomes pessoais e frases
retóricas.
Tanto quanto possível, use palavras curtas, orações pequenas, períodos
curtos, parágrafos pequenos. Evite as duplas negativas. Prefira um
vocabulário familiar ao aluno. Opte pelos verbos ativos, pela ordem
direta, cuidando da ordenação de vocábulos. Ao mencionar temos
técnicos ou científicos, apresente-os aos poucos. De preferência, fuja
deles se puder.
A linguagem clara, objetiva, direta, amigável, simples e enxuta numa aula
faz com que o aluno a “ouça” e o estimula — ele ficará na boa expectativa
de “ouvir” a próxima.

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O que pensa o aluno??

Fagulha:
"Se um aluno responde a uma atividade no espaço e no tempo propostos pelo professor, ele deve ter alguma razão ou incentivo para fazê-lo. Da mesma forma, se um aluno decide não fazer uma atividade, deve haver uma razão para isso. Se pudermos identificar quais são essas razões, estaremos mais aptos a compreender as influências sobre um aluno e compartilhar esse conhecimento com todos os interessados."
Fred Lockwood
(Activities in Self-Instructional Texts - Atividades em textos auto-instrucionais)

Ação:
O que faz você, COMO ALUNO, realizar uma atividade concebida para um material impresso de um curso a distância?? Escolha apenas um motivo e explique por quê.
Você não deve ultrapassar o número de 80 palavras em sua exposição.
Atenção: se quiser fazer outra contribuição, apontando outro motivo, envie um novo post, mantendo o limite de 80 palavras. Você pode fazer quantas contribuições quiser.


Réplica:
Comente o motivo apontado por um outro participante. Em sua opinião, há algum benefício ou custo associado a esse motivo?
Você não deve ultrapassar o número de 80 palavras em sua argumentação.
Atenção: se quiser fazer mais de uma réplica, envie um novo post, mantendo o limite de 80 palavras. Você pode fazer quantas réplicas quiser.


Objetivos:
(1) Discutir acerca dos custos e benefícios associados à realização de atividades em materiais didáticos impressos para a Educação a Distância;
(2) Exercitar a exposição de uma idéia com número limitado de palavras.

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Ação 01:


Escolho a polidez linguística, ou seja, em vez de ar ordens diretas, exprimir esse conteúdo através de um desejo, uma sugestão, ou uma solicitação. Não criticar o trabalho antes de fazer uma série de preliminares mostrando os pontos de acerto, ou valorizando as tentativas empreendidas. Os atos que valorizam a face, como elogios ou cumprimentos, devem ser reforçados sempre que possível.
Justifico minha resposta através da seguinte estrutura, como. funcionalidade;. eficácia;. eficiência; disponibilidade; inovação.
Abraço,
Glenda

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Minha experiência "épica"

Muitas vezes, em sala de aula, usamos estratégias de ensino pouco convencionais para atingir positivamente (seduzir, desafiar, provocar, comover) nossos alunos.

Você já fez isso? Algum professor já fez isso com você?

Então conta pra gente: você já viveu um momento “épico” de ensino e aprendizagem, de um lado ou de outro da cena? Como aluno ou professor? Relate essa experiência!

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Oi!

Parei um minuto para pensar sobre coisas e me veio a mente, um trabalho que realizei com uma turma de Educação de Jovens e Adultos, foi uma leitura deleite, onde uma agulha e uma linha discutiam quem era a mais importante, mostrando-se orgulhosas de seus feitos, porém desprezando as virtudes uma das outras, metáfora perfeita da agulha e da linha e eu não vou passar sem dividir com vocês, né?

Considerei-a épica, pois quando terminei de contar a metáfora, a turma inteira me aplaudiu de pé, o que me deixou muito emocionada.

A estratégia foi a motivação com que eu contei a história, quase que dramatizando-a para que eles pudessem estabelecer analogias e entender a mensagem da história.

Primeiramente, estabelecer meta, objetivo e pré-requisitos para reproduzir essa experiência através de material educacional impresso que promova a reflexão (processamento) e a aplicação (prática) do conhecimento. Privilegiando cinco elementos: texto claro; rápido; consistente e que ofereça conexões e que seja dialógico.

A agulha e a linha
Adaptação de Pedro Bandeira do conto “Um apólogo”, de Machado de Assis
Era uma vez, dentro da caixinha da costureira de uma baronesa, uma agulha que
disse à linha de um novelo:
– Por que você está com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa neste mundo?
– Deixe-me, senhora.
– Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável?
Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
– Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça.
Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua
vida e deixe a dos outros.
– Puxa, como você é orgulhosa!
– Decerto que sou.
– Mas por quê?
– É boa! Por que costuro. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que
os costura, senão eu?
– Você? Essa agora é melhor. Você que os costura? Você ignora que quem os costura
sou eu, e muito eu?
– Você fura o pano, nada mais. Eu é que costuro, prendo um pedaço ao outro, dou
feição aos babados...
– Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando você, que
vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
– Também os batedores vão adiante do imperador.
– Você, imperador?
– Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante.
Vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo,
ajunto...
Estavam nisso, quando a costureira da baronesa pegou o pano, pegou a agulha,
pegou a linha, enfiou a linha na agulha e entrou a costurar. Entre os dedos da costureira,

uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas. E

dizia a agulha:

– Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que essa

distinta costureira só se importa comigo? Eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha

a eles, furando abaixo e acima...

A linha não respondia nada. Ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido

por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz e não está para ouvir palavras

loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também e foi andando. E

era tudo silêncio na saleta de costura. Não se ouvia mais que o plic-plic-plic da agulha no

pano. Caindo o sol, a costureira terminou o trabalho.

Veio a noite e, enquanto a baronesa vestia-se para o baile, a linha, para caçoar da

agulha, perguntou-lhe:

– Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte

do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto

você volta para a caixinha da costureira? Vamos, diga lá.

Parece que a agulha não disse nada. Mas um alfinete, de cabeça grande e não

menor experiência, murmurou à pobre agulha:

– Ande, aprende, tola. Cansaste de abrir caminho para ela e ela é que vai gozar a

vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para

ninguém. Onde me espetam, fico.

Contei essa história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

– Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

Abraço!!

Glenda

Fórum - Qual a identidade de Bourne?

FAGULHA
O filme “A Supremacia Bourne”, segundo da famosa trilogia, prende a atenção do espectador com uma excelente trama e cenas de ação de tirar o fôlego.
No início do filme, há uma seqüência envolvendo três personagens:
  1. Jason Bourne;
  2. Marie, a namorada de Bourne;
  3. Um atirador.

Homem com amnésia resgatado quase morto, com ferimentos de balas com número da conta de um banco. Sem identidade nem passado, possui muitos talentos, que sugerem um passado perigoso.

Nesse trecho epecífico, observo uma ansiedade muito grande após acordar de pesadelos frequentes, registrando num caderno, dados que possam ajudá-lo a se recordar de seu passado, como que se estivesse encaixando um quebra cabeça.

Ao ler o caítulo 2, pude relacionar o trecho do filme com as características distintivas de materiais diáticos para EAD, representadas pelo tripé que sustenta o desenho instrucional de cada aula:
1. objetivos claros e precisos.
2. linguagem cuja forma e significado sejam claros e contextualizados, associados a uma arquitetura da informação bem articulada.
3. aprendizagem centrada em atividades que incentivem a construção do conhecimento e a resolução de problemas.

Estamos analisando o comportamento de uma pessoa em um contexto muito restrito do filme, o filme é uma espécie de quebra-cabeça, com peças obtidas a partir de variadas cenas. Assim como o ensino presencial ou distância, o trabalho do professor depende de uma peça central para definir a imagem de sucesso no ensino e aprendizagem. Essa peça, quem coloca é o aluno... Essa peça é o aluno.

Uma coisa eu tenho certeza, ele não é tutor de curso de Educação a Distância. Ou será que é????/ rsrsrsrsrsr

quarta-feira, 18 de julho de 2012

A Identidade Bourne




Sinopse e detalhes

A história de A IDENTIDADE BOURNE começa com um homem com amnésia sendo resgatado do mar pela tripulação de um barco de pesca italiano. Quase morto, esse náufrago traz consigo apenas ferimentos de balas em suas costas e o número da conta de um banco suíço na cintura da roupa. Apesar de não ter identidade nem passado, ele possui uma enorme variedade de talentos extraordinários nas áreas da luta, línguas e autodefesa, que sugerem um passado perigoso. No presente, ele se mostra desorientado e desconfiado numa busca urgente para descobrir quem é e porque a sua vida tomou um rumo tão perigoso. O cofre em Zurique guarda uma variedade de passaportes, muito dinheiro, uma arma automática e um nome: Jason Bourne… com um endereço em Paris. O que isso significa é um mistério, mas Bourne rapidamente percebe que, embora não conheça ninguém, há pessoas que o reconhecem — e que não lhe querem bem. Ao conhecer Marie Kreutz, uma nômade alemã de pouca sorte, ele faz uma oferta desesperada: dez mil dólares para que ela o leve a Paris. Apesar de sua desconfiança, Marie pega o dinheiro e dá início a uma viagem com Bourne que mudará a sua vida para sempre. A pista do passado de Jason Bourne vai da Europa ao quartel-general da CIA em Langley, Virginia, onde está baseada uma operação clandestina chamada Treadstone. Enquanto Bourne e Marie lutam para fugir do radar na França, Treadstone concentra todas as suas forças para segui-los e neutralizar Bourne da maneira mais rápida e eficiente possível.

Há 2 anos Jason Bourne (Matt Damon) achou que tivesse deixado para trás seu passado como assassino frio e calculista criado pela Treadstone. Desde então ele vem mantendo uma existência anônima, abrindo mão da estabilidade de ter um lar e se mudando com Marie (Franka Potente) sempre que surge a ameaça de ser descoberto. Quando um agente aparece na vila onde Jason e Marie vivem, eles não têm outra alternativa senão fugir. Porém um novo jogo internacional de perseguição faz com que Jason tenha que confrontar velhos inimigos.

Jason Bourne (Matt Damon) está de volta e cada vez mais perto de descobrir sua verdadeira identidade. Escondido num distante ponto da índia, ao lado da namorada Marie (Franka Potente), ele se vê perseguido por um assassino russo. Bourne também se torna o principal suspeito de um crime, pois suas digitais são encontradas no local de um atentado. Ele passa, então, a ser perseguido por Pamela Landy (Joan Allen), que não vai medir esforços para capturá-lo. Jason Bourne é jogado para o centro da ação, que envolve lutas incessantes, perseguições de carros e muita adrenalina.

Dois anos após o primeiro filme, Jason Bourne têm levado uma vida anônima ao lado de Marie; deixando para trás seu passado como matador. Constantemente mudam de endereço quando suspeitam que foram descobertos. Um agente aparece na vila onde moram e mata Marie. Isso, somado a uma ameaça internacional de perseguição, faz Jason rever velhos inimigos de volta aos novos tempos.

Personagens

Jason Bourne

Fluente em diversos idiomas, também possui conhecimento em diversas técnicas de combate. Sofre de amnésia após abortar uma missão. Na busca por sua origem e identidade, se depara com pessoas que querem eliminá-lo.

Marie Helena Kreutz

Agora ela e Bourne vivem juntos, mudando de endereço sempre até que foram descoberto.

Diretor da CIA. Está visivelmente ansioso para ver Jason Bourne morto, pois está ligado com o dinheiro roubado da CIA e ainda pode ser punido por isso.

Nicky Parsons

Era responsável por monitorar a saúde mental dos agentes do projeto Treadstone, por isso, foi convocada para ajudar a encontrá-lo. Acaba se tornando aliada de Bourne em sua busca pela verdade a respeito de si.

Kirill

Matador do Serviço Secreto Russo. Trabalha para Gretkov e auxilia Abbott.

Danny Zorn

Ex-assistente de Alexander Conklin.



Pamela Landy

Diretora de uma força-tarefa encarregada de encontrar Jason Bourne. É uma mulher de fibra, acaba auxiliando Bourne em sua luta pessoal.

Curiosidades

       The Bourne Supremacy teve o orçamento de US$ 75 milhões.

Referências



Constantemente atormentado pelas dúvidas de seu passado e em constante busca pela sua verdadeira identidade, o agente Jason Bourne volta a aterrorizar o governo americano, cansado de ser manipulado e desesperado em busca de respostas. Os agentes da CIA não poupam esforço na caça de Bourne, que cada vez mais se torna uma ameaça mais forte, abrindo feridas e revelando falhas no sistema.

O Ultimato Bourne se tornou não somente o melhor filme do gênero, mas um dos melhores filmes do ano. Entrega uma urgência tão admirável ao trabalho, algo tão relevante e um desfecho tão inesquecível e inteligente que não há como resistir aos contínuos elogios. O fato de poder proporcionar entretenimento de ação e suspense tão poderoso e ao mesmo tempo tão brilhante faz desse filme algo ainda mais admirável. A verdade é levaram suas maneiras extremas à outro nível e arquitetaram uma obra-prima do gênero, funcionando sobre todos os aspectos imagináveis. Não é por nada que, como os episódios anteriores, decide finalizar, para o deleite da platéia, com a canção "Extreme Ways" de Moby. Brilhante é pouco.



Crítica: Breve



Quem é “ela”?
Marie Kreutz, a namorada dele.
Foi morta na Índia.
Sob ordens do director de operações,
Ward Abbott.
Temos um chefe de secção corrupto
que mata a namorada de Bourne.
Bourne regressa para se vingar,
grava a confissão de Abbott
e Abbott suicida-se.
Agora Bourne quer matar-nos a nós.
Você não podia ter inventado isto.



CRÍTICA - O ULTIMATO BOURNE: Existe uma grande diferença entre “Ultimato Bourne” e todas outras seqüências que vem povoando os cinemas, e não é a ausência do número no título. Junto da “Identidade” e da “Supremacia”, o terceiro filme não compõe uma série, e sim um grande filme, com seu começo, meio e fim.

Depois de acordar sem lembrar de seu passado, e logo descobrir que era uma máquina de matar perfeita programada pelo governo dos Estados Unidos para jogar toda sujeira para debaixo do tapete, Bourne (Matt Damon) tenta levar uma vida normal escondido do mundo, mas é acordado quando vê seu amor ser morto em seu lugar e agora tem como único objetivo acabar com a raça de todos aqueles que o colocaram nessa situação.

Se na “Identidade” ele procurava seu passado, na “Supremacia” ele tentava viver seu presente, e agora em “Ultimato” quer resolver tudo para pode viver um futuro, e talvez seja exatamente isso que faz o personagem dos Livros de Robert Ludlum dar tão certo no cinema, Jason Bourne não quer salvar o planeta de algum vilão, muito menos resolver o problema do governo, Bourne quer se encaixar nesse mundo, se sentir livre, descobrir quem é ele próprio, e o público, de certo modo se solidariza com isso tudo.

Muito mais que com um agente a serviço de vossa majestade, ou outro que tem as mensagens se auto destruindo, Bourne é humano.


Uma história limpa, sem enrolação, sem uma trama exagerada que poderia cansar o público, e muito menos precisam impor qualquer tipo de discurso anti-climático para explicar nada, é só prestar atenção em como tudo vai sendo contado aos poucos de cena em cena, por meio de imagens e ações, e principalmente, não atrapalham nenhuma cena mais agitada com fatos importantes, ou os personagens estão conversando ou estão lutando por suas vidas.

E essa luta pela vida, te coloca dentro da ação e em conjunto com a montagem de cada seqüência elevam a adrenalina do espectador a níveis altíssimos.

Tudo isso com uma luta entre Bourne e o executor de tirar todo fôlego que poderia restar. Em menos de dois minutos, você é agraciado com um embate visceral, cru e violento, com uma edição insana, que parece contar com todos ângulos de câmera possíveis em um pequeno quarto e um banheiro. Quem vê a cena terá em  mente por um bom tempo.

“Ultimato Bourne” não é bom, é ótimo, não é o terceiro filme da série, é o melhor dos três e, não é mais uma produção de ação em 2007, é a melhor do ano.



sexta-feira, 13 de julho de 2012

Produção de Mterial Didático Impresso para a Educação a Distância

O filme “A Supremacia Bourne”, segundo da famosa trilogia, prende a atenção do espectador com uma excelente trama e cenas de ação de tirar o fôlego.
No início do filme, há uma seqüência envolvendo três personagens:
  1. Jason Bourne;
  2. Marie, a namorada de Bourne;
  3. Um atirador.
Assista à sequência clicando no link
ittoretti.com/b



ourne.wmv


Homem com amnésia resgatado quase morto, com ferimentos de balas com número da conta de um banco. Sem identidade nem passado, possui muitos talentos, que sugerem um passado perigoso.

Nesse trecho epecífico, observo uma ansiedade muito grande após acordar de pesadelos frequentes, registrando num caderno, dados que possam ajudá-lo a se recordar de seu passado, como que se estivesse encaixando um quebra cabeça.
Ao ler o caítulo 2, pude relacionar o trecho do filme com as características distintivas de materiais diáticos para EAD, representadas pelo tripé que sustenta o desenho instrucional de cada aula:
1. objetivos claros e precisos.
2. linguagem cuja forma e significado sejam claros e contextualizados, associados a uma arquitetura da informação bem articulada.
3. aprendizagem centrada em atividades que incentivem a construção do conhecimento e a resolução de problemas.


Estamos analisando o comportamento de uma pessoa em um contexto muito restrito do filme, o filme é uma espécie de quebra-cabeça, com peças obtidas a partir de variadas cenas. Assim como o ensino presencial ou distância, o trabalho do professor depende de uma peça central para definir a imagem de sucesso no ensino e aprendizagem. Essa peça, quem coloca é o aluno... Essa peça é o aluno.
Abraço,
Glenda


Cinema Moodle
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Olá Pessoal!
Daremos início agora à Etapa 3: “Vou por aqui e você?”.
Esta etapa tem início no dia 8/agosto, às 10h, e término no dia 22/agosto, às 09h55min.
A participação no Fórum encerra-se no dia 17/agosto, às 09h55min.
O envio das Tarefas da Etapa 3 deverá ser realizado até o dia 22/agosto, às 09h55min.
Para esta Etapa será necessário o estudo da Aula 9. De igual modo, vocês precisarão participar do nosso 3º Fórum – “Alice, o gato e a autonomia do aluno”. Assim, temos as seguintes orientações para o Fórum:
a Fagulha
"Se examinarmos esses ambientes virtuais de aprendizagem, nos damos conta de que a aprendizagem, na Educação a Distância, nãoprecisa consistir somente da recepção de uma intensa carga de conteúdos. A aprendizagem pode acontecer, facilmente, e talvez, acimade tudo, por meio de ações pedagógicas independentes, por parte dos próprios estudantes.
Mais que isso, o ambiente digital de aprendizagem promove o desenvolvimento da aprendizagem autônoma. O auto-direcionamento, que deve ser sempre um pressuposto para alunos da Educação a Distância, pode ser elevado, com a ajuda de um computador pessoal, a um nível qualitativamente superior. Seria irresponsável não fazer uso dessas novas chances de otimização pedagógica". (Otto Peters)
a Ação 1
Levando em consideração a passagem de autoria de Otto Peters, apresente um texto que revele o que, em sua opinião, representa o maior problema para a autonomia do aluno da EaD que estuda via mídia impressa.
Utilize para isso, no máximo, 80 palavras.
a Ação 2
A partir do dia 13 de agosto, acesse o link disponível na Plataforma (Etapa 3) e assista ao trecho do filme Alice no País das Maravilhas para participar da 2ª Fase deste Fórum (seu tutor vai orientá-lo oportunamente).
a Réplica
Comente o texto de pelo menos um colega sugerindo de que forma a Arquitetura da Informação, na mídia impressa, pode contribuir para solucionar o problema apontado.
Utilize para isso, no máximo, 80 palavras.
Atenção: não participe deste Fórum sem ter lido a Aula 9 que focaliza a Arquitetura da Informação em Materiais Didáticos para EaD.
Observação: logo mais apresentarei informações sobre a Tarefa “Rede Social – Eu, arquiteto da informação” e o Quiz “A arte de criar espaços”.
Abraços,
Flavio piscando
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Ação 01 com réplicas

Oi, Flávio!!
Penso que o maior problema para a autonomia do aluno da EaD que estuda via mídia impressa, seja a organização estrutural da informação a ser oferecida (produto) de acordo com o meio que essa informação é veiculada e o propósito a que presta.
Se a combinação entre a organização do conteúdo em categorias e a criação de uma interface, no caso de materiais didáticos, não oferecer ao aluno não apenas um conteúdo substancial, mas também o máximo de possibilidades de desdobramentos daquele conteúdo, para que ele possa percorrer rotas diversas de estudo, esse material impresso não irá permitir que o aluno "navegue" pela aula.
Por isso é importante utilizar recursos para disponibilizar informações ao conteúdo central, como: caixa de ênfase, caixa de eplicação expandida, caixa de dicionário, caixa de informação e caixa de associação.
Permitindo assim, múltiplos desdobramentos, estruturação da nformação de acordo com diversos propósitos educativos, auxiliando a construção do conhecimento para ultrapassar o ambiente estritamente acadêmico.

Abraço,
Glenda





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Olá, Flávio!!
A interação, a comunicação e a escrita voltado para EAD, em qualquer área de saber, depende, para sua eficácia, de o professor produzir um texto com elementos fundamentais para a boa comunicação escrita. Deve compreender e provilegiar na redação do material didático: um texto claro; um texto rápido; um texto consistente; e que ofereça sempre que possível, conexões com outross textos, outras mídias, outras situações de forma a favorecer, a subsidiar a imaginação/abstração do aluno. Essa multiplicidade é essencial para a criação de um texto dialógico, ou seja, que traz pistas de outros textos, diverentes pontos de vista, e desdobramento diversos.



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Realmente, o desenvolvimento sistemático de materiais e processos educativos visando a alta qualidade de aprendiagem. É um processo que ocorre em vários níveis, desde a análise das demandas até a elaboração de uma aula, com o objetivo de buscar por melhor ensino e melhor aprendizagem.
Esclarecer metas e critérios de avaliação, usar de exemplos e analogias, incentivar o processamento e a aplicão dos conhecimentos e o tipo de linguagem utilizada em materiais para EaD tem importância decisiva e pode favorecer ao aluno a interatividade, o desenvolvimento e a provocação.


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Devemos realizar sempre uma única pergunta: O uso da linguagem. Por que tanta preocupação e tanto cuidado?


Ao escrever a sua aula para EAD, faça uso da linguagem em tom dialógico. Ponha-se no lugar do aluno. Não é mais agradável, ao estudar uma aula, ler um texto que conversa com você? Fuja das generalizações e das expressões vagas; use pronomes pessoais e frases retóricas. Tanto quanto possível, use palavras curtas, orações pequenas, períodos curtos, parágrafos pequenos. Evite as duplas negativas. Prefira um vocabulário familiar ao aluno. Opte pelos verbos ativos, pela ordem direta, cuidando da ordenação de vocábulos. Ao mencionar termos técnicos ou científicos, apresente-os aos poucos. De preferência, fuja deles se puder. A linguagem clara, objetiva, direta, amigável, simples e enxuta numa aula faz com que o aluno a “ouça” e o estimula — ele ficará na boa expectativa de “ouvir” a próxima.
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Limitações como a impossibilidade de representação de movimento e a menor interação entre pares devem ser consideradas quando da elaboração de aulas voltadas para a mídia impressa.
Restrições relativas à baixa capacidade leitora e ao hábito associado à informação visual são questões de relevância primordial ao se considerar, especificamente, a educação a distância.
Nesse sentido, elementos imagéticos podem contribuir bastante para maior eficácia na aprendizagem, especialmente se utilizados de acordo com as especificidades de cada área ou disciplina a que se destinem.



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A educação a ditância separa o momento da produção (do professor) do momento da recepção (do aluno). Costuma-se dizer que o maior problema que o professor enfrenta ao escrever uma aula EaD é o de que ele não vais junto com a aula que escreve. Não vai junto, não pode explicar de novo e não pode olhar para o aluno e perceber que ele não entendeu.
Ensinar: a forma mais elevada de compreensão.
O trabalho do professor apenas é conseqüencial no momento em que é compreendido pelos estudantes...
Ensinar tanto educa quanto seduz futuros estudantes...
Grandes professores estimulam a aprendizagem ativa, não a passiva, e encorajam seus alunos a serem críticos, pensadores criativos, com a capacidade de prosseguir aprendendo...
De fato, como Aristóteles disse, “Ensinar é a forma mais elevada de compreensão”(BOYER, 1990).
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Ação 02 com réplicas



Olá, Flávio!

Ao assistir o trecho do filme, uma passagem me chamou muita atenção, ou seja, o diálogo entre a Alice e o gato, como:
"-Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui? -Isso depende muito de para onde queres ir? respondeu o gato. -Preocupa-me pouco aonde ir? disse Alice. -Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas ? replicou o gato."
(Lewis Carroll -Alice no País das Maravilhas)


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Há também, não nesse vídeo, porém no livro o diálogo entre Alice e a Duquesa: "...e a moral disso é... Seja aquilo que você pareceria ser, ou então, dizendo de um modo mais simples, Nunca imagine que não ser diferente daquilo que pode parecer aos outros que você fosse ou pudesse ter sido não seja diferente daquilo que tendo sido poderia ter parecido a eles ser diferente.

 "Acho que eu compreenderia melhor", diz Alice muito educadamente, "se pudesse ver tudo isso escrito; não consigo acompanhar muito bem o que a senhora diz." "Isso não é nada diante do que eu poderia dizer, se quisesse", responde a Duquesa, em tom satisfeito.
Observe, a dificuldade da Alice e o que aponta como facilitador para entender o que Duquesa quiz dizer.
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 Relacione os questionamentos de Alice com o cotidiano dos alunos. Logo no início do livro, o autor informa a protagonista que adorava fingir que era duas pessoas. Mais adiante, ela começa a questionar a própria identidade, devido às sucessivas mudanças de tamanho, e passa a pensar em todas as meninas de sua idade, "para ver se teria se transformado em algumas delas". Essa questão é uma das preocupações centrais do universo infantil e adolescente. Poucos escritores compreenderam tão profundamente quanto Lewis Carroll a inadequação que as crianças sentem diante das mudanças do corpo e das regras implacáveis dos adultos.
Coloque em discussão com a classe as maneiras que os adolescentes encontram para construir sua identidade, entre as quais a absorção dos valores e do estilo de vida da turma de amigos. 

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 O diálogo do gato com a Alice e o diálogo da Alice com a Duquesa, apontam para a importância do jogo com as palavras e da capacidade de argumentação para que os diálogos tenham sentido e o emissor e receptor consigam se entender.

Abraço,

Glenda

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Ação 3


Título: Eu Arquiteto da Informação

Texto:

Alice no País das Maravilhas – Lewis Carroll (Inglaterra, 1832/1898)

1.      Entrando na toca do coelho

Alice começa a enfadar-se de estar sentada no buraco junto à irmã e não ter nada que fazer: uma ou duas vezes espiara furtivamente o livro que ela estava lenda, não tinha figuras nem diálogos: “e de que serve um livro” – pensou Alice – “sem figuras nem diálogos?”.

Assim meditava, ponderando (tanto quanto podia, pois o calor a deixava sonolenta e entorpecida) se o prazer de tecer uma grinalda de margaridas valeria o esforço de levantar-se e colher flores, quando de súbito um Coelho Branco de olhos róseos passou perto dela. Não havia nada de notável nisso; nem Alice achou tão extraordinário ouvir o Coelho murmurar para si mesmo: “ – Ai, meu Deus! Vou chegar atrasado!” – (quando pensou nisso bem mais tarde, ocorreu-lhe que devia ter-se espantado; na hora pareceu-lhe natural). Mas quando o Coelho tirou um relógio do bolso do colete e deu uma espiada apressando-se em seguida, Alice levantou-se sem demora, pois assaltou-se a ideia de que jamais vira na vida um coelho de colete e bolso, e muito menos com relógio dentro. Ardendo de curiosidade, correu atrás do Coelho campo afora, chegando justamente a tempo de tê-lo enfiar-se numa grande toca sob a cerca.

Logo depois, Alice entrou atrás dele, sem pensar sequer em como sairia dali outra vez. A toca do Coelho se alongava em linha reta como num túnel, e de repente abria-se uma fossa, tão de repente que Alice não teve nem um segundo para pensar em parar, antes de ver-se caindo no que parecia um poço profundo.

Coelho, Nelly Novaes, Literatura infantil: teoria, análise, didática – 1ª Ed. – São Paulo: Moderna, 2000.

Caixa de explicação expandida
ELOS ENTRE A LITERATURA E A VIDA
Escrito para criança, introduz o maravilhoso na própria realidade cotidiana e os funde de tal maneira que se torna impossível separar-mos o que seria fantasia do real.
O que parece brincadeira gratuita é, em essência, uma análise lúcida dos exageros a que as convenções dominantes estavam submetendo os homens.
Sem dúvida, o sucesso deste livro entre crianças se deu à transfiguração simbólica das situações reais; a qual, por sua originalidade, inesperado e comicidade, continua seduzindo os pequenos leitores. Nesses últimos anos, Alice... vem sendo redescoberta pelos adultos e reinterpretada através de diferentes perspectivas.


Caixa de associação
DA NARRATIVA MARAVILHOSA PARA ANARRATIVA REALISTA
Carroll escreveu-a durante o reinado da rainha Vitória, na Inglaterra (a quem enfatiza no livro), e em plena vigência do racionalismo “vitoriano”. As críticas feitas à excessiva lógica que então pretendia governar a vida das pessoas, e também a submissão do pragmatismo necessário ao aproveitamento do tempo, etc.
Na verdade, Carroll realiza em Alice no País das Maravilhas uma lúcida crítica aos costumes ou equívocos da civilização do seu tempo, atingindo especialmente as falhas do sistema de ensino vigente.
Sobre o mesmo gênero: Aventuras de Robison Crusoé (1719); Vinte Mil Léguas Submarinas (1870); Os Três Mosqueteiros; Os Novos Contos de Fadas (1856); Aventuras de Pinóquio (1881); Coração (1886)...
 



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Ambientes Virtuais e Mídias de Comunicação




 A base da construção de um bom design didático, seria seguindo as etapas que Stuart (2003) orienta: 

objetivos, tarefas, estrutura do curso, conteúdo, mídias e avaliação. 
O que na verdade, seria a estruturação de um planejamento didático, utilizado (ou que deveria ser) no ensino presencial. Em EAD, o design didático surge como um importante elemento de estimulação, interação e subjetividade na construção do saber.

O Design Didático, só irá realmente existir em sua essência, se envolver os seguintes campos do conhecimento:
 
Ciências Humanas: que permite compreender e conhecer a aprendizagem do ponto de vista social e cognitivo;

Ciência da Administração, por prover ao DD os conhecimentos necessários para, dentre outros gerenciar projetos, organizar atividades, coordenar equipes, via de regra, multidisciplinares; e estabelecer pontos de controle;

Ciência da Informação, por prover os conhecimentos necessários para o uso de diferentes estruturas e ferramentas multimídias, permitindo o desenvolvimento de um DD apropriado e adequado  a cada conteúdo e mídia, posto que estes têm aspectos particulares para o tratamento da informação.

Aprecio muito o uso de metáforas em atividades didáticas e o professor pode lançar mão desse instrumento para "problematizar dúvidas" de sus alunos.
Na apostila, cita o uso de metáforas e temas virtuais, como poderosas ferramentas para transmitir similaridades entre situações familiares e novas (Mountford, 1990). 

Metáforas são úteis por duas razões: oferecem estruturaa unificadora ao design e facilita o aprendizado ao permitir que os usuários usem o conheciento que já possuem acerca do sistema de referência. Boas metáforas são histórias que criam imagens na mente.

As interfaces também podem valer-se do uso de metáforas para facilitar o entendimento do usuário, criar unidade e motivação.


"As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem... Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo, e o mundo aparece refletido dentro da gente." - Rubem Alves
A metáfora de interface com o usuário consiste em um recurso usado na comunicação entre o usuário e o sistema (Heckel, 1991). Este autor cita uma pesquisa em que revela ser o IBM/PC, em média, usado para duas aplicações e o Macintosh, para seis.

Segundo o mesmo autor, a Xerox Star foi a primeira a utilizar uma interface com o usuário padronizada em várias aplicações para tentar solucionar o problema do aprendizado de diferentes aplicativos. Havia uma coerência no design dos diversos objetos de interface, como menus, janelas e ícones oferecidos por ele. A Xerox Star também apresentava comandos consistentes em todas as suas aplicações padrão, o que ajudou a tornar os modelos conceituais dessas aplicações semelhantes. A Xerox Star se preocupou em criar recursos compatíveis com vários fabricantes de software, fornecendo uma orientação para a interface com o usuário. Essa orientação é de grande utilidade, pois aquilo que o usuário aprende sobre uma aplicação pode ser usado em uma outra. À medida que o usuário aprende a usar várias aplicações que obedecem ao mesmo tipo de orientação, o tempo gasto na aprendizagem de cada nova aplicação será equivalente ao tempo gasto na aprendizagem do seu modelo conceitual.

A chegada do novo milênio provocou  sociedade ocidental no sentido de se repensar. Nesse exercício o Desing didático apareceu como desafio central.
Conseguimos, desenvolver as condições técnicas necessárias pra superar a escassez dos recursos indispensáveis a sociedade do conhecimento.
Mas a revolução tecnológica não foi suficiente para a construção  da cultura digital. Herdamos estruturas e uma coisa que constantemente levam a esses conflitos.

A contradição entre a real possibilidade de, finalmente construirmos uma  sociedade digital e a existência de uma cultura de tecnologia traz-nos, cada vez mais incômodos e questionamentos  nos planos pessoal, social e político.
Espero que a Geração Tecnológica contribua para que educadores e jovens alcancem o sonho que dá esperança à nossa humanidade nesse período em que o individualismo parece dominar psicologicamente indivíduos, nossos lares e os ambientes sociais e políticos, em âmbito nacional e internacional.

Durante os Fóruns, é bom ter sempre em mente e deixar claro que ninguém está competindo com ninguém. Não haverá um vencedor. O que se ganha, ao final de cada aula ou encontro é a experiência de participar das discussões. E nisso todos ganham. Portanto, o mais importante é refletir, ´debater, é discutir. Ou seja, o processo, o clima, a oportunidade que se constrói para conversar em conjunto sobre as questões envolvidas é muito mais valioso do que dizer quem, ou o quê, está certo ou errado. Acredito que a partir da troca de idéias, da reflexão coletiva, do respeito à opinião do outro, que cada um pode desenvolver e consolidar suas próprias opiniões.

As estratégias pedagógicas para uso dos recursos tecnológicos na EaD estão presentes para construir o conhecimento de forma coletiva. A Web 2.0 pode ser vista como uma nova forma de utilização da internet. Ela tem sido considerada como a 2ª geração de comunidades e serviços que visa incentivar a criatividade, o compartilhamento e a colaboração de conteúdos e serviços entre os usuários da rede.

Os tipos de ferramentas são variadas, como: blogs e fotoblogs;  wikis; grupos de discussão; comunicação; redes sociais; referências e compartilhamento de arquivos. Um ponto em comum entre todas estas ferramentas é que elas tem um perfil de utilização mais voltados para abordagem sócio-interacionista.

Deus me acompanhe
Deus me ampare
Deus me levante
Deus me dê força

http://www.vagalume.com.br/rita-lee/reza.html#ixzz1x6qVPsNx

Como professores preocupados com a Educação, com o Ensino e, principalmente, com a Aprendizagem dos nossos alunos, imaginar que algum deles possa se sentir como Rita Lee,

Tudo o que não queremos é que nosso aluno não se sinta motivado a estudar o que estamos lhe apresentando, não preste atenção no que podemos compartilhar com ele, não guarde nada do que nos esforçamos tanto para ensinar.

Acreditar que materiais que motivem o aluno a aprender, que prendam sua atenção e, ao cabo, sejam incorporados mais profundamente à sua memória devam  ser  construídos com  um mínimo de conhecimento sobre como Motivação, Atenção e Memória acontecem nos nossos sistemas cognitivos.


Ambientes de aprendizagem são consideradas construtivistas se possibilitarem as pessoas criarem seu próprio significado. Quem vai definir ou limitar a abordagem pedagógica é o professor estabelecendo estruturas bem concebidas para apoiar a comunicação.

O foco não deve estar nem na ferramenta, nem na concepção de aprendizagem isoladamente, mas na sua interação.

Uma tendência seria a exploração de metodologias que integrassem técnicas e tecnologias de visualização da informação e concepções de aprendizagem dentro de uma perspectiva sócio-interacionista e dialógica.

Esta ampla gama de possibilidades tecnológicas abrem novas perspectivas para a área da educação. Com isso, a EAD poderá dispor, gratuitamente, de ferramentas que ampliarão o potencial de comunicação e compartilhamento.

MORAN, J. M.  Mudanças na educação presencial com tecnologias. Disponível em
http://www.eca.usp.br/prof/moran/tec.htm, acesso em 11 de maio de 2010.



O mapa de ensinar e aprender que possuo perpassa pelo currículo oculto, ou seja, a forma pela qual eu aprendi, como fui construída pelos ambientes educacionais por onde passei. Principalmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Por isso, que a prática em sala de aula nem sempre vem acompanhado conscientemente por uma teoria.

Muitos professores reproduzem e acreditam que da maneira que foram ensinados é a forma mais correta de se ensinar.

"ACASO

"Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso. "
(Antoine de Saint-Exupéry)
 Mais que oferecer uma possibilidade de uso ou de controlar um processo, deve-se pensar em construir o pensamento crítico do aluno e exercitar sua criatividade, portanto: " Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas".

Esta ampla gama de possibilidades tecnológicas abrem novas perspectivas para a área da educação. Com isso, a EAD poderá dispor, gratuitamente, de ferramentas que ampliarão o potencial de comunicação e compartilhamento.
A metodologia deve incluir aspectos interdisciplinares; utilizar ferramentas automáticas para indexação, recuperação e visualização da informação; incluir aspectos estéticos/artísticos relacionados à visualização da informação e contribuir para a organização do corpo de conhecimento relacionado a área ou tema específico.
Realmente, quero iniciar este tópico apresentando uma colocação geral e interessante de Donald Schon (2000) a respeito de “design”, simplesmente. Para esse autor, o design engloba ao mesmo tempo complexidade e síntese, já que ele reúne coisas e faz com que outras venham a existir. Para reforçar esta idéia, acompanhe outras definições a respeito deste termo:que mais satisfaça uma série de limitações e interesses individuais.A atividade de design envolve atividades como planejar, De linear, desenhar, esboçar, projetar ,esquematizar, criar, inventar e executar (...) é um produto do intelecto e do meio usado par a expressar e materializar essa idéia. (VALENTE e CANHETTE, 1993 apud BITTENCOURT, 2006).

O design é um processo interminável de invenção e reinvenção de soluções [...] é uma prática de significação de novas realidades, potencialmente criativa e inovadora; uma prática heterogênea de resolução de problemas, envolvendo contextos específicos muito diversificados e sujeitos históricos sujeitos a desejos, emoções, hábitos e ideologias contraditórias. (CAUDURO, 1996 apud BITTENCOURT, 2006)

Com base nessas definições, podemos perceber que o design é um termo que se aplica diretamente à elaboração de materiais para a área educacional. Segundo Bittencourt e Orofino (2006, p. 20) a aplicação do projeto de design na EaD determina que:

• o projeto de aprendizagem a distância seja efetivamente baseado em princípios;
• a elaboração de produtos e serviços funcionais e atraentes constituam seu objetivo essencial;
• os procedimentos para auxiliar decisões na solução de problemas sejam coerentes e planejados.
Thompson (2001) afirma que os modelos de design instrucional aceleram o processo de planejamento de curso, ajuda na comunicação interna e garante que nenhuma fase do design instrucional seja esquecida. Eles podem ser usados para avaliar uma instrução existente. Considerando o contexto educacional, podemos perceber que hoje já existem diversos modelos de design instrucional, mas podemos observar que o que todos têm em comum (THOMPSON, 2001):
• avaliam as necessidades;
• identificam metas e objetivos;
• analisam a audiência e ajustes;
• desenvolvem conteúdos e ofertas;
• avaliam e redefinem o projeto.



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Não basta embutir  recursos tecnológicos materiais se não houver metodologia de trabalho e projeto pedagógico.

O desejo que norteia corações e mentes dos Designers Didáticos reside em fazer contribuições significativas na qualidade da aprendizagem, promovendo transformações nas salas de aulas e escolas, melhorando práticas de professores e alunos. Em decorrência disso, o DD tem contribuído na concepção e na produção de uma grande variedade de objetos e ferramentas instrucionais, que beneficiam professores e alunos das salas de aula presenciais e virtuais.



Ilustrarei a  construção sobre o conceito de Desing Didático, através de trechos da música:

VELHA ROUPA COLORIDA
Elis Regina
Você não sente nem vê Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo, Que uma nova mudança em breve vai acontecer. E o que há algum tempo era novo, jovem, Hoje é antigo, e precisamos todos, rejuvenescer.
Com as MUDANÇAS, o que era LONGE, agora está ao seu LADO.
INOVAÇÕES nos trazem MAIS com MENOS.
MUDAR não significa esquecer o PASSADO.
Mas, sim, SOMAR com o que já foi feito.
As funções mão precisam mudar.
Mas os MEIOS se RENOVAM.
MUDAR é tornarmos cada vez mais responsáveis pelo que nos INTERESSA.
A busca por MELHORES RESULTADOS.
Também exige NOVAS MUDANÇAS.

CRESCER NOS FAZ MUDAR
e cada  MUDANÇA
gera novas NECESSIDADES.

BEM-VINDOS ao novo

SEMPRE!!!

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Observo, que se aplica uma metodologia para o projeto educacional, para que seja capaz de atrair e estimular o aluno, fazendo com que ele se empenhe mais e mais no seu aprendizado. Afinal, não basta existir um corpo docente estelar e advogar a autonomia do aluno, pois um projeto e o desenvolvimento de materiais e de uma sala de aula, quer virtual ou real, inadequados podem desmotivar, tanto alunos como os professores.
 
            Nesse contexto, o design didático é o elemento de mediação entre a Educação e às tecnologias, sendo também influenciados pela comunicação, criação, produção e, não menos importante, pela gestão.

            Portanto, compreender a abrangência da atuação de um designer e sua importância em projetos educacionais é fundamental e, mais do que isso, fazer uso de suas competências é um dos fatores-chave em um curso.

FILATRO, A Design instrucional contextualizado: educação e tecnologia. São Paulo: SENAC, 2004


Para exemplificar as informações acima utilizarei a  historia:
AS SOMBRAS DA VIDA - RELEITURA DO MITO DA CAVERNA

 E Vocês, também estão ilusoriamente, como os homens acorrentados a falsas crenças, preconceitos, ideias enganosas e, por isso tudo, inertes em suas poucas possibilidades?

"Não há conhecimento sem ação, nem ação sem conhecimento. Os dois formam um todo e isso não é uma questão técnica, mas constitui um princípio fundamental da Educação Básica." (Vinoba Bhave)

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Bom dia, Glenda!

Exato, a impressão que se tem é que o ensino atual é totalmente alheio aos desejos e necessidades do momento e o design didáticopode ser entendido como o elo que poderá proporcionar o maior interesse e o desenvolvimento de habilidades nos educando.

Marisa

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Concordo plenamente e vejo que a base da construção de um bom design didático, seria seguindo as etapas que Stuart (2003) orienta: objetivos, tarefas, estrutura do curso, conteúdo, mídias e avaliação. (texto base – Aula 1)
O que na verdade, seria a estruturação de um planejamento didático, utilizado (ou que deveria ser) no ensino presencial. Em EAD, o design didático surge como um importante elemento de estimulação, interação e subjetividade na construção do saber.




Maria Letícia
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Concordo com vc, Glenda!
Realmente, as metáforas são um excelente recurso para uma comunicação rápida e eficaz, pela sua capacidade sintetizadora - frequentemente através de apenas um símbolo "economizamos" frases inteiras.
Estive pensando que, há metáforas que podem ir perdendo seu significado através dos tempos. Por exemplo o conceito de "conjunto de documentos relacionados" está vinculado à PASTA DE ARQUIVO, conforme se usou por tantos e tantos anos.

As novas gerações já aprenderam essa metáfora porém acredito que haja crianças que jamais tenham visto, sequer, uma pasta suspensa ou um arquivo de gavetas trancado com chave!
Como será no futuro???!!!

Beijossssssssssssssssssssssssssss
Beth

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O design é uma atividade muito presente na vida moderna, mas nem sempre é percebido ou reconhecido pelas pessoas. Na área educacional o design está presente desde o curso como um todo até os materiais didáticos usados nas aulas. Todo curso, toda disciplina e todo material didático devem ser resultantes de um processo de design. O design em geral e também na área educacional é sempre influenciado pelos avanços tecnológicos, bem como pelas mudanças sociais e culturais. Para Silva (2002) “Design e criatividade são duas palavras que se encontram e se completam, uma vez que uma é a razão de ser da outra.
Referências Bibliograficas:

http://www.criabrasilis.org.br/arquivos/pdfs/27_trabalho_mariana_e_solange.pdf

Cláudia Valéria